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Bronca na Champions asiática: jogo do Al Ittihad cancelado devido à presença de símbolos políticos junto ao relvado

 Duelo com o Sepahan estava marcado para esta tarde. Jogadores já estavam no estádio, mas foram embora



O encontro do Al Ittihad desta tarde da Liga dos Campeões asiática, diante dos iranianos do Sepahan (equipa orientada por José Morais), foi cancelado, primeiro por protesto do clube saudita e, depois, por determinação da própria AFC (Associação de Futebol Asiática). Em causa está a presença de três estátuas de símbolos políticos iranianos junto ao relvado, algo que foi entendido como uma mensagem de índole política, até porque as relações entre os dois países há muito que são tensas.

Uma das estátuas - aquela que maior desagrado gerou - presta tributo a Qasem Soleimani, um general iraniano que foi morto numa operação especial dos Estados Unidos em 2020 e que era acusado pelo governo saudita de ter ligações a grupos terroristas, nomeadamente o ISIS. Considerado no seu país como um mártir da nação, é também uma das figuras históricas do regime iraniano e a sua imagem está espalhada um pouco por todo o país.
Inicialmente, a equipa de Nuno Espírito Santo recusou-se a subir para aquecer e pediu para que o encontro fosse atrasado, à espera que as três estátuas fossem retiradas. A própria AFC pediu também para que os bustos fossem removidos daquele local, mas como tal não sucedeu a decisão foi tomada de cancelar a partida. O Al Ittihad, em seguida, deixar o estádio e voltou ao aeroporto, para regressar a Riade.

Entretanto José Morais já reagiu ao adiamento: "Naturalmente que gostaria de ter jogado e acredito que teria sido um jogo onde quem gosta de futebol sairia beneficiado. Acredito no futebol como veículo de aproximação das pessoas e dos paises. Apenas posso falar de questões desportivas, por isso não posso emitir opinião sobre questões da organização do jogo.

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